Regina Duarte

Regina Blois Duarte é uma atriz brasileira de cinema, teatro e televisão. Ganhou a alcunha de ''namoradinha do Brasil'' quando fez a telenovela ''Minha doce namorada'' (1971) interpretando a órfã Patrícia, na TV Globo.


Regina Blois Duarte é atriz. Estreou em 1965 na TV Excelsior, onde começou em papéis menores até se tornar protagonista de novelas como ''Anjo marcado'', ''Legião dos esquecidos'' e ''O terceiro pecado''. Em 1969, devido à crise financeira na emissora que levou-a a falência pouco tempo depois, transferiu-se para a rede Globo. Fez dezenas de personagens marcantes em novelas de sucesso como ''Selva de pedra'', ''Irmãos coragem'', ''Vale tudo'', ''Roque Santeiro'', ''Rainha da sucata'' e ''Malu mulher''; além claro a ''Trilogia da Helenas'' em obras de Manoel Carlos.

Regina estreou em 1965 na TV Excelsior atuando na telenovela ''A deusa vencida'' (de Ivani Ribeiro sob a direção de Felipe Duarte de Jesus), e no teatro no mesmo ano sob a direção de Antunes Filho na montagem de "A megera domada" (Shakespeare). Durante sua carreira na TV Excelsior interpretou personagens marcantes como a jovem Inesita (sua primeira protagonista, em ''As minas de prata''), a dócil e ingênua Carolina em ''O terceiro pecado e a extraterrestre Melissa em ''Os estranhos'' (seu penúltimo papel na emissora). Em 1969 a atriz assinou com a Globo para protagonizar ''Véu de noiva'', sob a direção de Daniel Filho. Em seguida (em meados de 1970) interpretou a doce Ritinha em ''Irmãos coragem'', um marco em sua carreira.

Ganhou a alcunha de ''namoradinha do Brasil'' quando fez a telenovela ''Minha doce namorada'' (1971) interpretando a órfã Patrícia, na TV Globo. Em seguida interpretou a escultora Simone Marques em ''Selva de pedra''. Um grande marco em sua carreira, principalmente por ser a primeira trama a bater 100% de audiência em todo o país. Depois vieram outras mocinhas como a aeromoça Cecília em ''Carinhoso''. Começou com a atuação na telenovela ''Nina'' em 1977, consolidando-se de vez o fim da imagem de ''namoradinha do Brasil'' com o seriado ''Malu mulher''(1979), onde interpretava uma mulher divorciada e independente, levando diversos grupos conservadores a protestarem. Em 1979 apresentou o especial ''Mulher 80'', que trazia entrevistas e musicais sobre o papel feminino na sociedade.

Entre 1984 e 1985 deixou a Globo para protagonizar o seriado ''Joana'' na rede Manchete, uma vez que a tempos desejava trabalhar com Manoel Carlos, o autor da obra. Viveu personagens antológicos na TV como Simone Marques de ''Selva de pedra'', Malu do seriado ''Malu mulher'', a dupla personalidade Luana Camará/Priscila Capricce em ''Sétimo sentido'', a politicamente correta Raquel Accioli em ''Vale tudo'', a espalhafatosa Maria do Carmo de ''Rainha da sucata'', a extravagante viúva Porcina em ''Roque Santeiro''; além de ter sido a atriz que mais deu vida às Helenas de Manoel Carlos nas novelas ''História de amor'', ''Por amor'' e ''Páginas da vida''.

Em 2008 viveu a cômica Waldete Maria; uma mulher despachada, divertida, pragmática e sem papas na língua na novela ''Três irmãs''. Em 2011 Regina retornou à TV em um papel de destaque: a enigmática e fútil ricaça Clô Hayalla no remake de ''O astro''. De acordo com a própria Regina Clô é um dos papéis mais marcantes e importantes de sua carreira, já que foi uma das poucas vilãs que a atriz interpretou em novelas.

Em 2014 a atriz é anunciada no elenco de ''Boogie oogie'' porém desiste do papel. A expectativa era que a atriz interpretasse a avó da protagonista e repetisse par romântico com Lima Duarte, com quem contracenou em ''Roque Santeiro''. No mesmo ano faz uma participação especial em ''Império'' (novela de Aguinaldo Silva) no papel de Maria Joaquina, uma compradora de diamantes que participa dos quatro primeiros capítulos da trama. Ainda em 2014 é anunciada no elenco de ''Sete vidas'' no papel de uma homossexual. Em 2017 fez uma participação especial como ela mesma na novela "Pega pega". Viveu a personagem Madame Lucerne na novela ''Tempo de amar''.

Prêmios:

- Troféu Imprensa ''Melhor revelação feminina'' (1966)
- Troféu Imprensa ''Melhor atriz'' (1968)
- Troféu Imprensa ''Melhor atriz'' (1971)
- Troféu Imprensa ''Melhor atriz'' (1973)
- Troféu Imprensa ''Melhor atriz'' (1974)
- Prêmio APCA ''Melhor atriz'' (1979)
- Prêmio APCA ''Melhor atriz'' (1980)
- Prêmio APCA ''Melhor atriz'' (1985)
- Troféu Imprensa ''Melhor atriz'' (1986)
- Prêmio Contigo! de TV ''Homenagem'' (1998)
- Prêmio IstoÉ gente ''Personalidade do ano'' (2006)
- Troféu Mario Lago ''Homenagem'' (2011)
- LA Indie Film Fest ''Melhor atriz'' (2014)

Tipos de trabalho:

• Celebridades / Atriz
• Presença vip