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Marcio Waldman - fundador da Petlove

Fundou a clínica Pet super market em 1999 e transformou um negócio familiar no maior negócio pet online do Brasil.


Marcio Waldman rompeu barreiras em sua família quando, a contragosto do pai, decidiu estudar medicina veterinária. “Naquela época, ele já achava que ser médico veterinário era algo para mulheres, homens deveriam estudar direito, engenharia ou medicina humana”, conta o CEO e founder da Petlove. Marcio, que até então não havia tido pets, se contentava em fazer carinho e brincar com cachorros que encontrava pela rua, mas logo mostrou aos seus pais que aquela paixão poderia dar certo. Assim que conquistou seu diploma, ele montou uma clínica no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, onde atendia seus pacientes peludos, vendia produtos e oferecia o serviço de banho e tosa, algo não tão comum para a época. Formado pela USP no ano de 1988, ele teve como primeiro paciente um poodle de uma amiga de sua mãe, que posteriormente virou seu.

“Meu pai não aceitava animais em casa, mas quando fui vacinar o Happy e soube que sua tutora não podia mais cuidar dele, prometi que daria um jeito e que ficaríamos com ele… perdi minha mesada e meu carro quando o levei para casa, mas semanas depois, ele já tinha conquistado todo mundo”, recorda. “Aficcionado por tecnologia”, como ele mesmo se define, em paralelo ao mundo da medicina de animais, Waldman se dedicava ao meio tecnológico, tendo tido participação ativa na criação do ''Sisvet'', primeiro software de gerenciamento de clínicas veterinárias e pet shops do Brasil.

Com seus primeiros computadores, Marcio fazia inúmeros testes e não hesitava em ir atrás de informação. No início da década de 90, contava com recursos como a super highway e a internet discada para descobrir o que acontecia pelo mundo, até que sua vida mudou entre 1997 e 1998.

“Frequentemente eu levava um grupo de médicos veterinários para uma conferência da área em Orlando e, em uma dessas feiras, vi um rapaz sozinho, sentado, apenas com um notebook na mão. Fui conversar com ele para saber o que ele estava vendendo e logo ele me disse que buscava um investidor para o primeiro e-commerce para pets nos EUA. Vi naquilo uma enorme oportunidade e voltei para o Brasil com o propósito de criar algo similar”, relembra. Fundou a clínica Pet super market em 1999 e transformou um negócio familiar no maior negócio pet online do Brasil. Com a expectativa de faturar R$540 milhões em 2020, a empresa foi a grande impulsionadora de venda de produtos pet na internet.

“Quando o pet começou a dormir na cama do dono, o mercado começou a crescer forte”, relata. A Petlove recebeu investimentos de fundos como Kaszek, Tiger capital, Monashees, Tarpon e Softbank. Pioneira no e-commerce, a empresa também está na vanguarda de negócios recorrentes no Brasil: 65% da receita da Petlove são assinaturas. A empresa tem um clube de assinatura que é referência para diversos outros do setor. Recentemente a empresa adquiriu a startup Vet smart, uma empresa que desenvolve aplicativos IOS, Android e sites para médicos veterinários que atuam como clínicos de pequenos e grandes animais. Entre 2011 e 2018, Marcio relata que sua loja cresceu cerca de 50 vezes, indo de seis funcionários da Pet super market às 240 pessoas hoje envolvidas na Petlove.

“Saímos de um escritório de 250 metros quadrados para um centro de distribuição de 10 mil metros quadrados em Extrema, 2 mil metros quadrados em Itajaí, 2 mil metros quadrados no Recife e um escritório de 1.500 metros quadrados em São Paulo”, contabiliza. Hoje, a empresa quase não trabalha mais com a intermediação de distribuidores. “Em 99,7% dos casos, compramos diretamente do fabricante, por isso garantimos um preço tão bom para nosso consumidor”, anuncia o CEO.

O médico veterinário que antes se concentrava exclusivamente aos atendimentos clínicos e de cardiologia deixou essa parte de lado, se dedicando cada vez mais ao mundo da tecnologia e experiência do cliente. “A pegada sustentável ESG veio para ficar. Vimos como é tênue a linha de estar tudo bem e estar com um problema muito sério no planeta, e acho que as empresas cada vez mais vão se preocupar com a pegada ESG”, completou.

Tema da palestra:

Case Petlove

Case motivacional de empreendedorismo, liderança, atendimento, liderança, resultados, vendas, qualidade de serviços, trabalho em equipe, sustentabilidade e superação.